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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Por aí!!!

Eu nunca gostei de ficar parada. Se estou parada a cabeça esta a mil, os pés balançando e fica uma agonia estampada na minha cara. Esse negócio de mesmice, de rotina, de igual sempre super me incomoda. 

Eu escolhi uma profissão que de rotineira só tem ter que trabalhar todos os dias...no mais o dia a dia é uma rotina bem chata e um mal necessário.

Bom, mas eu gosto mesmo é de correr, curtir, estar hoje aqui amanhã lá. Me lembra que quando criança a gente mudava muito de casa, de escola e de cidade, por conta do emprego do meu pai...minha mãe ficava injuriada, minha irmã também não gostava e eu amava. Casa nova, bairro novo, escola nova. Me lembro de um ano ter estudado em duas escolas rsrsrsrs.

Hoje, eu estou no Mato Grosso, em Lucas do Rio Verde. Pensa numa cidade longe...é um pouco mais longe que isso. Aqui não sei se eu moraria, a cidade em si é bem pacata. Eu vim visitar meu sobrinho japinha mais lindo de todo o universo...Mas aconteceu uma coisa mega massa. Eu super curto dirigir na estrada. Me da uma sensação de liberdade, de que posso fazer tudo que eu quiser. Acho que meu espírito deve ser um cavalo selvagem, ou um tigre, sei lá....mas eu super hiper curto ser livre. Mas deixa eu contar...bom, pra começar eu dirigi de Cuiaba a Lucas logo que cheguei. E vim com a camionete do meu pai, eu não dirijo carros grandes, me senti a dona da BR. 

Depois de uns dias em Lucas me deu uma vontade louca de visitar uns amigos e parentes que moram numa outra cidade aqui no MT, Tangará da Serra...fica há uns 438km de Lucas.

Gente, pensa, não pensei duas vezes peguei a camionete do meu pai e fui...arrumei uma parceira a Dirce e poquei pra Tangará.

Quando chegamos a primeira cidade depois de Lucas, eu sabia que ali havia um caminho pra Tangará, apesar do meu pai ter me ensinado um outro caminho eu perguntei no posto de gasolina e peguei o caminho...bem chapeuzinho vermelho, só podia dar merda e deu.
Caminho horrivel, cheio de buraco, sem sinalização...o que deu? Me perdi.
Peguei o caminho errado por uma estrada de chão bizarra, sem nada, só fazenda fazenda fazenda...ma cheguei. Revi amigos, revivi emoções...valeu cada buraco.

Na volta peguei o caminho certo, rsrsrs.

Mas essa aventura acendeu meu espírito aventureiro, desbravador, maluco e livre.
E agora? 
O jeito é sair logo de Nárnia porque daqui uns dias volta tudo ao normal e o espírito aventureiro volta pra gaiola,..pelo menos até a próxima aventura.





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